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Pavimentação: Conheça as principais máquinas utilizadas

Pavimentação

Índice

Trazemos neste post as 5 principais máquinas de pavimentação. Você saberá qual a importância dessas máquinas na construção de estradas e vias públicas.

O que é pavimentação?

O processo de pavimentação é muito antigo, remontando à primeira civilização humana e à necessidade de deslocamento entre cidades do mesmo reino ou país para comércio ou sobrevivência.

Um exemplo tradicional de pavimentação antiga é a estrada romana, pavimentada com pedra e conhecida pela sua durabilidade. Em algumas partes da Europa que pertenceram ao Império Romano, ainda podemos encontrar estradas romanas, totalmente funcionais e transitáveis.

De forma mais técnica, a pavimentação é o revestimento de um piso ou piso com cobertura, seja asfáltica, concreto, pedra ou outro.

O processo apresenta uma base horizontal composta por camadas sobrepostas, aumentando a durabilidade e facilitando o tráfego de veículos e pedestres.

Os projetos de pavimentação são desenvolvidos levando em consideração aspectos de engenharia como o tipo de fundação sobre a qual o processo é realizado (densidade do solo, granulação, argila, areia, rocha), o fluxo previsto de veículos e pessoas, clima do local, altitude, desgaste natural do produto, etc.

Nos dias de hoje, o conceito de pavimentação é frequentemente associado ao asfalto, mas antes de discutir as principais máquinas de pavimentação disponíveis, apresentaremos brevemente outros pavimentos disponíveis.

Tipos de pavimentação para vias públicas

Não há regras para escolher o pavimento certo para as vias públicas. Cada caso deve ser analisado individualmente para melhor compreender as características da área, com as características geotécnicas e geométricas do solo, drenagem superficial, orçamento e sustentabilidade influenciando diretamente na escolha.

Pavimentos rígidos

Eles são baseados em lajes de concreto e indicados em uma via com tráfego intenso. Isso porque uma fundação forte é capaz de suportar cargas estáticas e pontos de frenagem mais concentrados (como corredores de ônibus), absorvendo a tensão da via com pouca ou nenhuma deformação.

No entanto, os custos de implantação são duas a três vezes maiores do que para pavimentos flexíveis. Dada a baixa necessidade de reparo por erosão e deformação ao longo do tempo, a longevidade é um fator importante na seleção, equilibrando os custos diretos.

Pavimento semirrígido

Possui uma composição de base cimentícia revestida com asfalto, que é resistente à deformação e absorve a tensão intermediária.

Este é um dos métodos mais utilizados para corredores de trânsito de ônibus atualmente, pois é menos dispendioso de implementar e manter do que o pavimento rígido.

No entanto, eles têm os mesmos problemas de manutenção. Embora exijam pouco reparo, as falhas nas lajes de concreto exigem retrabalho de toda a área.

Pavimento flexível

São fabricados com base granular e revestimento betuminoso para alta deformação e baixa absorção de tensões na via.

Porém, são bem mais baratos e podem ser reparados localmente, o que auxilia no processo de manutenção e o torna mais flexível (veremos máquinas que fazem o procedimento abaixo).

Devido à sua flexibilidade, eles devem ser inspecionados a cada 5 ou 10 anos. Mas podem ser totalmente reciclados (no revestimento), reduzindo os custos de manutenção.

Como é feita a pavimentação asfáltica?

A pavimentação romana, tão durável e conhecida, era feita à mão, e em algumas obras também exigia uma pequena quantidade de tração animal.

Hoje, porém, já estamos na quarta revolução industrial e não precisamos mais nos cansar desse serviço.

Hoje, com máquinas e processos de última geração, incluindo a composição química e composição do pavimento e os próprios equipamentos que executam a obra, as atividades de pavimentação estão mais eficientes do que nunca.

No entanto, o processo ainda é delicado e feito com muito cuidado, pois a pavimentação ineficiente pode causar danos ao solo e requer manutenção que pode encarecer indevidamente o procedimento.

Os engenheiros precisam determinar a densidade do solo, compactar o solo para evitar rachaduras e instabilidade, estudar a terraplenagem necessária, projetar estradas economicamente viáveis ​​e seguras, avaliar a precipitação, o número esperado de carros e muito mais.

Ao todo, o processo de pavimentação ocorre em 5 etapas:

1. Planejamento e projeto de estradas: Na qual irão ser analisados as propriedades da terra e do solo, volume de tráfego; localização, linhas de serviço público, esgoto e drenagem; custos de manutenção rodoviária.

2. Preparar a base (solo) e sub-base para receber o asfalto: compactação e nivelamento. Todos os asfaltos requerem cinco camadas: subleito, sub-base, base, contrapiso e revestimento;

3. Mistura betuminosa e lançamento de componentes. Nesta fase, também são construídas valas de drenagem e canais laterais para drenagem;

4. Convergência e transição. Serve para suavizar as ligações com outros elementos urbanos ou viários, como diferentes vias, calçadas, etc.;

5. Compressão final.

Com exceção da primeira fase de pesquisa e análise do projeto, todos os demais projetos contam com máquinas pesadas para operar. Veja os cinco primeiros abaixo.

Quais são as máquinas de pavimentação?

O maquinário mais utilizado na pavimentação são:

– Rolos compactadores;
– Vibroacabadoras;
– Caminhões-tanque/espargidores;
– Fresadoras;
– Distribuidores de agregados;
– Reciclador;
– Mini-carregadeira;
– Pá-carregadeira;
– Trator de Esteiras;
– Escavadeira Hidráulica;
– Motoniveladora.

Rolos compactadores

Os rolos compactadores, servem para compactar. Cada solo tem uma densidade, sendo que cada projeto devido a sua localização precisa de uma certa densidade para ser estável.

Na verdade, é por isso que muitos processos de pavimentação de estradas são tão longos. Vez que a compactação do solo ocupa a maior parte do tempo na preparação.

Vibroacabadoras

Uma vibroacabadoras ou pavimentadora de asfalto é uma máquina que geralmente é acoplada a um caminhão para realizar operações de aplicação, nivelamento e pré-compactação de concreto asfáltico.

Caminhões-tanque/espargidores
Os espargidores armazenam em seus tanques as emulsões asfálticas de aquecimento e bombeamento que pavimentam o solo de rodovias e vias públicas.

Fresadoras de asfalto

As fresadoras de asfalto são máquinas que destroem as camadas mais externas do asfalto, permitindo um recapeamento mais fácil e barato.

Esta foi uma das primeiras formas de reciclagem asfáltica desenvolvida e ainda hoje é utilizada devido à sua simplicidade.

Distribuidor de agregados

Máquina que distribui uniformemente as pedras no solo antes da pavimentação.

Recicladores
Raspam o asfalto do solo, trituram e adicionam um aditivo para que possa ser aplicado novamente.

Minicarregadeira

As minicarregadeiras podem realizar a varrição com ajuda de uma vassoura hidráulica acoplada a sua concha e também de pequenos carregamentos.

Pá-carregadeira

As pás-carregadeiras abastecem peneiras e caminhões basculantes com materiais diversos, além de também participarem de carregamentos.

Trator de esteiras

Os tratores de esteiras são utilizados para serviços de base, na preparação do terreno que será pavimentado.

Escavadeira hidráulica

As escavadeiras hidráulicas abastecem caminhões basculantes com materiais diversos, além de realizarem serviços de escavação.

Motoniveladora

As motoniveladoras realizam o acabamento de base, nivelando o local e o deixando apto para receber o asfalto.

Já conhecia as máquinas de pavimentação? Saiba que existem vários fabricantes. Não deixe de compartilhar esse artigo com seus amigos.

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