Grua, conheça mais sobre essa máquina

Grua

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Gruas são equipamentos para transporte vertical de materiais e componentes em canteiros de obras. A maior vantagem de ter esse tipo de equipamento é a redução da mão de obra perdida com o tempo de trânsito assistido, que não agrega valor ao produto final.

A grua traz benefícios, mas exige um bom gerenciamento durante o uso, pois é um equipamento caro, que vale centenas de milhares de reais para comprar ou até mesmo alugar.

Quer saber mais sobre esse equipamento, continue a leitura do nosso artigo!

Economia com o uso da grua

A principal área de economia gerada pelo uso de grua na obra é a redução do trabalho manual, os guindastes entram em operação para agilizar o transporte de materiais e equipamentos.

Também traz maior segurança e reduz automaticamente o tempo de execução para construção, possibilitando o cumprimento do contrato e previsão de custos, tranquilidade e a oportunidade de iniciar outros trabalhos mais cedo.

As gruas eliminam a necessidade de outros equipamentos no ambiente de trabalho, ou seja, com a utilização das gruas, exclui-se o investimento e despesa de outras máquinas, bem como a mão de obra, pois um único operador pode controlar o movimento.

Além disso, por ser totalmente flexível e seguro, há menos perda de material.

Como a grua pode trazer mais agilidade

Os guindastes podem reduzir o tempo de execução do trabalho em até 40%, garantindo que os cronogramas sejam cumpridos e mais trabalho possa ser realizado em um determinado período de tempo.

Isso porque a grua oferece rotação e cobertura diferenciados, alta capacidade de içamento, flexibilidade no canteiro de obras, rapidez no transporte de materiais, além de seu sistema de montagem flexível.

Posicionamento da grua

Em um canteiro de obras, é importante colocar a grua em uma posição que permita a varredura máxima de todos os locais de interesse e necessários ou, se não houver outra opção, avaliar um grupo de gruas em relação à extensão horizontal.

Este posicionamento é inflexível, pois é necessário fixar o guindaste e criar uma fundação temporária para sustentá-lo durante o uso.

Em um projeto que requeiram gruas, é de suma importância o conhecimento do comprimento da sua lança. Lembrando que deve-se descontar a parte oposta ao movimento central que suporta o contrapeso.

Tipos de grua

No mercado existem diferentes tipos de gruas, cada uma pode atender a diferentes necessidades na construção:

Grua ascensional

Crescendo ao longo do tempo, temos a ascensional. A cada acessão de pavimentos, novos módulos serão instalados.

Isso é possível e feito através da fixação em um fosso de elevador, mocheta ou até mesmo através de aberturas nas lajes destinadas a sua instalação.

É adequado para demanda de menores cargas, pequenos lotes e obras bem verticalizadas.

A economia de custos pode ser alcançada usando a fundação do próprio edifício. Por outro lado, é muito importante que o planejamento deve prever a remoção do equipamento, de forma a não afetar a instalação de elevadores ou outros equipamentos.

Grua com torre fixa

No que diz respeito às gruas, é o modelo mais usado. A torre é uma estrutura de treliça espacial vertical fixada em sua própria fundação, enquanto a lança pode ou não ter regulagem de altura.

Quando esta lança permite o movimento vertical, há mais flexibilidade para o transporte de cargas.

Embora a grua tenha apenas uma fundação, ela pode ser conectado a outros elementos, como partes da edificação a ser construída, gerando cargas horizontais que devem ser consideradas.

Uma vantagem é que permite que vários edifícios sejam atendidos de uma só vez.

Grua com torre móvel

Destaca-se para trabalhar em edificações horizontalizadas, ao contrário da grua ascensional, com destaque para shopping centers ou apartamentos.

Sua fixação se dá por trilhos fixados, com a torre movendo-se sobre rodas. Como não há a fixação da grua em edifícios ou no solo, a altura ficará limitada.

Normas técnicas aplicáveis para Grua

As normas técnicas aplicadas a fabricação, transporte e operação das gruas são determinadas pela ABNT (Associação Brasileira de Especificações Técnicas). Sendo elas:

– NBR 16463-1;
– NBR 16463-2;
– ISO 4309;
– NBR 8400.

Para os profissionais da construção civil, especificamente, a norma que parametriza a segurança na condução de guindaste é a NR 18. Nela está disposta a proibição de trabalho em dias de interposição com a rede elétrica, mau tempo ou ventos fortes.

Sob nenhuma circunstância devem ser utilizados as gruas para o transporte de pessoas, nem como elevadores de carga.

Manutenção Preventiva

Para obter o máximo desempenho e durabilidade das gruas garantindo uma operação completa, deve-se atentar para a manutenção preventiva.

Mesmo que o equipamento seja fabricado sob rigoroso controle de qualidade e com os melhores produtos do mercado, alguns componentes podem ser danificados sem os cuidados necessários.

A manutenção preventiva é muito importante para prevenir e evitar quebras da grua que podem comprometer o andamento do trabalho e a segurança do trabalhador.

Algumas vantagens

O que diz a NR-12?

É importante ressaltar que as medidas de manutenção preventiva não são opcionais para as empresas. Pelo contrário, trata-se de uma norma estabelecida pela Norma Regulamentadora 12 (NR 12) que diz respeito diretamente à segurança do trabalho de máquinas e equipamentos.

A manutenção preventiva é um dos requisitos básicos que as empresas precisam para evitar acidentes e prevenir doenças no trabalho, diz a norma.

Economia de longo prazo

A manutenção preventiva é muito mais barata do que a intervenção corretiva. Isso ocorre porque é mais barato inspecionar e substituir algo em um guindaste e mantê-lo em pleno funcionamento do que tirá-lo de serviço por causa de peças quebradas ou danificadas.

A manutenção preventiva reduz a chance de falha, pois os componentes essenciais da operação são verificados antes que ocorram danos e substituídos se necessário, prolongando a vida útil do equipamento.

Falhas de máquinas podem afetar o processo de produção de uma empresa, resultando em maiores despesas e redução de lucros.

A manutenção preventiva pode ser programada

Outra grande vantagem da manutenção preventiva é que ela é planejada. Como resultado, o tempo de inatividade do equipamento pode ser previsto e os tempos pouco utilizados podem ser programados sem afetar as operações da empresa.

Você também pode calcular os custos de peças ou mão de obra.

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